26 de abr. de 2013

Aprendizagem em Rede e Educomunicação:

Aprendizagem em Rede e Educomunicação: a experiência de formação a distância de professores da rede pública da cidade de São Paulo

Fábio Rogério Nepomuceno



 

Participo de projetos educomunicativos do Programa Nas Ondas do Rádio (NOR) desde 2007 e sou professor da rede municipal de educação desde 2005. Pelo interesse na proposta da educomunicação, prestei novamente o vestibular da Fuvest e entrei no novo curso Licenciatura em Educomunicação da ECA. Neste percurso, e por ser aluno do Professor Ismar de Oliveira Soares, acabei sendo convidado para ser tutor na 4ª Oferta da especialização a distância Mídias na Educação, na etapa inicial. Na continuidade, me tornei aluno do mesmo curso, na etapa de orientação das monografias.


Em 2012, o Programa NOR promoveu o primeiro curso a distância Produção deProjetos Educomunicativos, com a intenção de ampliar o número de projetos educativos propostos pelos professores e as escolas utilizando o conceito educomunicação e qualificar seus textos, de forma a serem mais aprovados pelas supervisões das escolas.


Participei deste curso como aluno e foi um caminho natural utilizá-lo como objeto para minha pesquisa do curso de especialização Mídias na Educação que buscou identificar como foi realizado o curso e em que medida o conceito educomunicação esteve presente na prática dos professores cursistas, ou seja, como receberam o conceito e se apropriaram dele na produção de seus projetos.


Para tanto, entrei em contato direto com alguns formadores educomunicadores do Programa Nas Ondas do Rádio, que atuaram como designers instrucionais e tutores do  curso. E realizei entrevista via Skype com o coordenador do programa NOR, professor Carlos Alberto Mendes Lima.


Primeiro com orientação da Kassandra Brito, desenvolvi o projeto de pesquisa. Num segundo momento, tive a orientação de Antonia Alves na escrita da monografia, momento em que ampliei a bibliografia relacionada à Educação a Distância e à Educomunicação.
Mesmo já tendo atuado como tutor, foi uma surpresa descobrir a complexidade e o tamanho
do tema.


Minha grande dificuldade foi conseguir contato direto com os professores que efetivamente fizeram o curso, apesar de ter conseguido os e-mails de todos eles. Na verdade, poucos responderam o contato. Julguei que isto ocorreu por não terem tanta familiaridade com a participação em cursos EAD. No entanto, através das respostas daqueles que responderam e analisando depoimentos nos fóruns da plataforma AVA do curso, foi possível constatar a boa aceitação da proposta de formação EAD e uma apropriação consistente do conceito educomunicação.


Como continuidade de aprofundamento do tema, percebemos a necessidade de continuar a pesquisa, se possível visitando as escolas e analisando como os projetos estão sendo efetivamente aplicados.


O curso Mídias na Educação abriu minha visão para a educomunicação como objeto de pesquisa. O conceito para mim sempre foi uma meta de uso prático na escola ou fora, nas atividades do projeto Imprensa Jovem, onde os alunos se tornam repórteres e produtores de mídia. Uma paixão. Mas o curso me mostrou como é importante buscar critérios de análise debater a Educomunicação. Acho que este trabalho acadêmico pode refletir em melhoras na prática.

Como dica essencial, acho que fica o mesmo. A pesquisa deve sempre fazer parte da nossa prática de professor. Analisar os projetos das nossas escolas, analisar nossas práticas, buscar bibliografias que nos ajudem a pensar e a criar dentro das escolas.

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