30 de jun. de 2008

Diálogo é a situação ideal de fala no ambiente educativo

Quem nunca escutou a expressão: “vou ficar quieto pela paz da nação”? Certamente, todos já passaram por uma situação parecida para não gerar um clima de conflito em uma situação que parecia irremediável. No entanto, o posicionamento de “ficar quieto” não levou a um consenso quanto ao assunto discutido nem à paz de espírito de quem decidiu pela ação de ficar calado. Pelo contrário, levou à mediocridade, à mesmice ou até mesmo à conformidade com uma situação de autoritarismo.

19 de jun. de 2008

Pesquisas em Educomunicação

O Núcleo de Comunicação e Educação (NCE) comemora o crescimento das pesquisas em âmbito de universidade. Desde a conclusao sobre o conceito de EDUCOMUNICAÇÃO, em 1999, elaborado pelo NCE, já foram defendidas 80 pesquisas, em nível de mestrado e doutorado na Escola de Comunicações e Artes da USP.

Em maio deste ano foram defendidas:

# Doutorado de Marciel Aparecido Consani, com o título "Mediações tecnológicas na educação: conceitos e aplicações".

# Mestrado de Maria Izabel de Araújo Leão sobre "O papel da internet nos projetos educomunicativos do NCE/USP" e de Cristina Álvares Beskow sobre a "Comunicação, educação e inclusão digital: quem 'tá ligado' na escola estadual paulista? Uma análise da interatividade no projeto Tô Ligado: o jornal interativo da sua escola".

E para não dizer que somente a ECA fala sobre esse assunto, a educomunicação rompe fronteiras e também passa a ser discutida no âmbito do Instituto de Psicologia da USP, a partir do relatório de qualificação de Joari Aparecido Soares de Carvalho sobre "A importância do vínculo intersubjetivo no grupo de educomunicação: um estudo de psicologia social sobre a prática da educomunicação".

Fonte: NCE-USP

Rádio, estratégia de lazer aprendizagem

Mais uma escola de Mato Grosso iniciou esta semana uma prática pedagógica diferente: o uso das potencialidades do rádio para o processo de ensino-aprendizagem. A Escola Estadual “Dom Wunibaldo Tauller”, de Rondonópolis, inaugurou o Programa Rádio Escola, com o objetivo de proporcionar aos alunos momentos de lazer e cultura, que contribuam para a qualidade do ensino.

Conforme a diretora do Centro de Formação e Aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação Básica (Cefapros), Luciane Aporta, a “rádio” (na verdade, um sistema de som interno), funciona nos três períodos de aula da escola. A intenção é atender às diferentes faixas etárias durante os intervalos, com a simulação do que seriam programas de rádio, feitos ao vivo, por alunos voluntários.

A “Dom Wunibaldo” atende a uma demanda de 1.419 alunos em três turnos de funcionamentos, sendo 553 no Ensino Fundamental em ciclos; 336 no Ensino Fundamental (EJA); 209 no Ensino Médio e 321 no Ensino Médio (EJA).

Fonte: Seduc-MT

Educomunicação é lei em Mato Grosso

A Lei Estadual nº 8.889/08 de autoria do deputado estadual Alexandre Cesar foi sancionada e publicada no diário oficial de 10/06/08 do Estado de Mato Grosso. Ddispõe sobre a implantação do programa Rádio Escola Independente na rede Estadual de ensino. Através de mini-estações de rádio, em cada unidade escolar, os alunos poderão trabalhar todas as áreas de ensino, códigos, linguagens, ciências exatas, humanas e sociais.
O programa vai trazer diversos benefícios aos estudantes, enumerados na própria Lei, como o desenvolvimento da criatividade e do senso de responsabilidade; a exploração das potencialidades pedagógicas do rádio para a difusão de conteúdos escolares; a promoção da educação ambiental na escola de forma interdisciplinar; a contribuição para a formação do jovem e o estímulo ao exercício da cidadania; o combate à violência e o favorecimento à cultura de paz no ambiente escolar.

Fonte: NCE-USP

Educomunicação a partir da ECA-USP

É referência em Educomunicação no Brasil o Núcleo de Comunicação e Educação (NCE) da Escola de Comunicação e Artes (ECA) da Universidade de São Paulo (USP.

O Núcleo que nasceu em 1996 é coordenado pelo professor Ismar de Oliveira Soares e reúne pesquisadores na inter-relação Comunicação/Educação.
Seu primeiro grande trabalho foi uma pesquisa junto a especialistas de 12 países da América Latina e países da Península Ibérica para saber o que pensavam os coordenadores de projetos na área e qual o perfil dos profissionais que trabalham nesta inter-relação.

O resultado foi surpreendente: descobriu-se que a interface entre Comunicação e Educação, desenvolvida tradicionalmente na forma de uma complementação mútua, havia se transformado em integração, com o surgimento de um campo novo e distinto: a educomunicação.

Com os dados da pesquisa, o NCE conseguiu definir o campo da educomunicação como sendo o espaço que membros da sociedade se encontram para implementar ecossistemas comunicativos democráticos, abertos e participativos, impregnados da intencionalidade educativa e voltado para a implementação dos direitos humanos, especialmente o direito à comunicação. Para que isso ocorra, os profissionais da educomunicação trabalham com o conceito de planejamento, implementação e avaliação de projetos, desenvolvendo suas atividades assistidos por teorias da comunicação que garantam a dialogicidade dos processos comunicativos.

Fonte: NCE/USP

18 de jun. de 2008

Blog da Andréa De Carli


O Blog da Andréa De Carli é meu "norte", ou seja, uma bússola para ficar sempre plugada nas novidades de Informática para a Educação.

E por falar nisso, ela é autora do EAD.Aprendaki.
Seu curso INFORMÁTICA EDUCATIVA ensina a construir Mapas Conceituais, Páginas Web, Webgincanas, Webquest e Blogs Educativos.

A primeira turma está em andamento.
Já estão abertas inscrições para nova turma que terá início em agosto.
Não deixe de conferir - EAD.Aprendaki

Conheça o Blog da Andréa - Informática e Educação

17 de jun. de 2008

EAD.Aprendaki - tcc

Este é o meu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) resultado do curso de Pós-Graduação em Ensino a Distância pelo Senac-Rio. Nele contextualizei o EAD.Aprendaki dentro da abordagem sócio-interacionista e educomunicativa.


Educação em Alerta

Foi tema de minha monografia de graduação de Comunicação - Jornalismo.

Estudo de caso: O jornal do Sintep-MT nas Escolas Estaduais 'Souza Bandeira' e 'Raimundo Pinheiro' - bairro Coxipó Autor: Antonia Alves Pereira Instituição: Fundação Universidade Federal de Mato Grosso Instituto de Linguagens – Curso de Comunicação Social Monografia apresentada ao Departamento de Comunicação Social do Instituto de Linguagens da Universidade Federal de Mato Grosso, como parte dos requisitos para conclusão do curso de Comunicação Social, habilitação em jornalismo, sob a orientação da Professora. Mariângela Sólla López, em 22 de agosto de 2000. Capítulos 1. Busca de uma Alternativa na Comunicação 2. Construção histórica do receptor 3. Metodologia: construção em proceso 4. Educação em Alerta, o lado do emissor 5. Negociação de significado, o lado do receptor.

Alunos editam revista

Em 2002, os alunos da Escola Madre Marta Cerutti, em Barra do Garças-MT realizaram um projeto educomunicativo em que todos se sentiram envolvidos desde a pesquisa até a publicação da revista.

Da Educação Infantil ao Ensino Médio, todos demonstraram ousadia.

Revista "Barra do Garças na Ótica Estudantil". O projeto foi coordenado equipe pedagógica e educomunicativa da Escola.

15 de jun. de 2008

Cursos do EAD.Aprendaki

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Há um ideal para você.
Confira!

Autores do EAD.Aprendaki

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Colaboração, até onde o estudante pode?!

Colaboração é o carro-chefe da Internet nos dias de hoje. Envolve interatividade, confronto, confiança, ousadia e transmutação. Quando pensamos em Wikipédia, pensamos em mudança, alteração e composição de um conceito ou termo, de uma idéia ou situação, enfim de um texto que não tem dono porque é colaborativo.

Afinal, o que é colaboração? Podemos falar de duas ações: colaborar e ação. Portanto, colaboração está carregada de interação (inter-ação), comunicação (comum-ação) e transformação (ação que transforma). De acordo com o dicionário Michaelis, colaboração é “ato de colaborar cooperação, ajuda trabalho feito pelos colaboradores conjunto dos colaboradores reunião de duas ou mais pessoas que trabalham juntas para produzir ou utilizar uma aplicação multimídia”.

EAD, planejar de olho no sujeito social

Para se preparar um projeto de ensino a distância – EAD – é necessário ter presente alguns aspectos que são primordiais na construção de do planejamento de acordo com a especialista Juliane Corrêa. A palavra-chave nesse processo é o sujeito social da aprendizagem que vai demonstrar desde o início do processo sua intenção em participar mais ou menos do mesmo. A motivação desse sujeito depende de um bom planejamento fundado em teorias cognitivistas que levem a um processo de construção de todo o ensino-aprendizagem amparado por recursos tecnológicos inovadores que ampliem a potencialidade dos objetivos.

TICs, uma nova postura na educação

As novas tecnologias de informação e comunicação vieram para ficar, fazer história e ser um marco decisivo no processo de educação brasileira e mundial. No entanto, esta nova realidade exige posicionamentos, posturas e muito treinamento para que educadores, estudantes e instituições possam se beneficiar desse progresso. Isso porque a incorporação das tecnologias na prática educacional traz em seu cerne desafios e dificuldades, como registra Andrea Filatro em seu livro “Design instrucional contextualizado – educação e tecnologia”.Tecnologias da informação e comunicação (TICs), mediação tecnológica, educação mediada por computadores, educação a distância e ambientes virtuais de aprendizado são alguns dos termos utilizados por aqueles que querem fazer um diferencial na educação do século XXI. E para ser diferente é preciso ser multimídia. Não é mais razoável utilizar apenas internet e música. É preciso propor situações em que aconteça a convergência entre mídias como o rádio, a televisão, a fotografia, o cinema.

EAD: sinônimo de interatividade e ‘glocalidade’

Juliane Corrêa fala do surgimento de um discurso planetário que trata da globalização que abrange, hoje, todos os processos que vão da territorialização à transnalidade perpassada pela cultura, tecnologia, informação, comunicação e processos de negociação.

Cita: “discurso mais planetário, que seja ao mesmo tempo local e nacional, impõe que nos apropriemos das novas tecnologias da informação e da comunicação. E isso não significa ter apenas condição de acesso, como também o poder de produzir, selecionar e distribuir informações. O processo de tercermundização impede a utilização desses recursos para diferentes culturas que, assim, não se fazem presentes no cenário internacional”.

Aproprio-me das pesquisas em educomunicação que apontam o surgimento de um novo sujeito, o cibercidadão, ou seja, aquela pessoa que está presente em todos os espaços e experiências sem sair de um determinado espaço físico. Estamos falando de uma experiência glocal (global + local) em que é possível se comunicar e interagir com outros sujeitos em diferentes partes do mundo, em que é possível se apropriar de informações antes inacessíveis sem o uso do deslocamento geográfico. Este mesmo cidadão pode adquirir conhecimentos, conseguir títulos acadêmicos, fazer cursos para implementação de seu currículo com um simples toque no “mouse”, potencializando suas chances profissionais. É possível, mudar de emprego, estando apenas sentado em frente a um computador, seja em casa, numa “lan-house” ou até mesmo no trabalho. A entrevista para um emprego ainda é presencial. No entanto, os processos preparatórios não exigem lugar nem espaço. É uma experiência virtual carregada de significados e interações.

O educomunicador Ismar de Oliveira Soares (NCE/USP) concorda com os pesquisadores norte-americanos Rena Pallof e Keith Prat, autores de “Buldig Learning Communities in Cyberspace” com a tese de que a “comunicação e a necessidade de ‘sentir-se conectado” representam para as pessoas envolvidas nos cursos a distância o objetivo essencial, maior mesmo que os próprios conteúdos disseminados’. Esta experiência é fundamentada na experiência do NCE – Núcleo de Comunicação e Educação da ECA/USP a partir do projeto Educom.TV realizado com 2.240 professores da rede pública estadual de educação de São Paulo no sistema de educação a distância em que a experiência de interatividade teve crescimento significativo a cada etapa do processo.

Tadeu P. Arrais fala da globalização como um conceito – e porquê não, digo eu, um processo – “socialmente construído”. Se é construído, está amparado em questões dialógicas, interativas e negociáveis, e portanto, está diretamente ligado à comunicação, à negociação de sentidos em que se agregam experiências de “translocalidade”, “espaço global” e “tempo virtual”.

Tudo aquilo que era só nosso e pessoal, agora é coletivo, real e interativo. Os jovens nesse contexto são considerados a “Geração @”, ou seja, uma geração digital, pois eles se conectam a tempos múltiplos e se move em medidas de tempo relativas. Estamos falando, portanto, de um espaço globalizado e de um tempo virtualizado. Esta geração é uma minoria. Se nada for feito, o abismo da inclusão social/digital aprofundará ainda mais as conseqüências negativas da globalização tecnológica para a maioria desfavorecida.

Holgonsi Soares Gonçalves Siqueira fala que na globalização o pluralismo cultural é recolocado sob a forma de redes em que o “tempo-espaço é comprimido pelos novos meios de transportes e das novas tecnologias de informação e comunicação, intensificaram-se os fluxos de informação e de pessoas (agora ameaçado), colocando todos em contato com todos, e principalmente com diferentes maneiras de viver, pensar e sentir a vida”.

Isso gera “choques de valores, opiniões, perspectivas e pautas de ação dos indivíduos ou de uma coletividade que só podem ser resolvidos através do diálogo ou da força,” afirma o pesquisador. Ele chama essa prática de “democracia dialógica”. É justamente essa postura dialógica que é necessária na prática de EAD. Somente assim, será possível negociar novas perspectivas para os “novos velhos problemas” – velhos porque são sempre os mesmos itens que aparecem com roupagens diferentes. Para exemplificar: é o NOVO lux (sabonete), é a NOVA cerveja (que agora desce redonda) e assim por diante.

É a NOVA educação a distância que agora acontece com o auxílio dos aparatos tecnológicos , mas continua vinculada à práticas tradicionais, autoritárias e fechadas de um modelo pronto que é apresentado para o estudante executar. A verdadeira EAD pela Internet deve-se obrigatoriamente ser realizada sob o respaldo da dialogicidade, da negociação de sentido dos textos, vídeos e áudios, da interatividade entre os participantes e assim, por diante.

Em suma, a EAD veio para contribuir com o momento histórico de grandes transformações culturais, sociais, econômicas e comunicacionais. Se ela for utilizada para gerar interatividade, vai aproximar continentes, posturas, pessoas, idéias e, principalmente, uma nova maneira de trabalhar e estudar, em que o tempo e o espaço se unem na dinâmica do “glocal”, da cibercidadania e da autonomia dos processos.


Este artigo também pode ser lido no Blog.Aprendaki, no Blog Cibercidadania, no Portal Educacional Aprendaki.com.br e no Recanto das Letras

Educação de qualidade acontece por osmose, por prazer

Com o trabalho educomunicativo, estudantes e educadores crescem na dinâmica cidadã em vista de uma educação melhor que envolve convivência.

Não é fácil sair da educação bancária em direção a uma nova postura de educação baseada na construção coletiva do conhecimento. É difícil deixar as velhas práticas tradicionais de oferecer conhecimento aos alunos da disciplina que o professor domina muito bem, que sabe profundamente o conteúdo e tem prazer de “passar” essas informações.

Aluno preguiçoso ou professor despreparado?

O mundo virtual é um desafio para educadores que precisam conhecê-lo para se apropriar de suas ferramentas em benefício da educação.“Mas que aluno preguiçoso.

Tá na cara que ele só copiou da internet e colou no word para entregar a pesquisa que pedi à turma!” Essa expressão faz parte do cotidiano escolar. Já saiu da boca de algum professor chateado com o resultado da pesquisa escolar sobre um determinado tema estudado em sala de aula.

Certamente, muitos de nós já ouvimos, assistimos ou lemos o seguinte comentário: “porque sei que o estudante copia da net e cola no trabalho escolar, não aceito mais trabalho digitado. Apenas manuscrito.” Essa expressão me entristece muito mais que a primeira, pois mostra o quanto o educador está despreparado para enfrentar a Internet, sua aliada e não sua inimiga.

Educação: Resistência ou medo das novas tecnologias interativas

Quem nunca entrou num site de relacionamento, em uma sala de bate-papo ou trocou mensagens instantâneas com a sua lista de contato? É principalmente esse universo baseado em ambiente colaborativo que tanto empolga os estudantes em busca de novas experiências. Por esse motivo, muitos sites têm passado por verdadeiras transformações para atrair essa clientela cada vez mais exigente.

Já faz parte da rotina de muitos educadores e estudantes a navegação diária em busca de novas informações, de notícias, de artigos em um determinado assunto para enriquecer um conteúdo ou um conhecimento prévio. Por isso, é cada vez mais comum encontrar links nos sites para uma busca de informações no próprio site ou na internet.

Web 2.0 pode revolucionar a educação

Interatividade, ambientes colaborativos, novas recursos tecnológicos e competência tecnológica podem revolucionar a educação brasileira, que se encontra inerte ainda hoje. No mundo tecnológico as mudanças acontecem muito rápido, no entanto, dentro da escola a passos lentos. Estamos falando de desafios hierárquicos, pedagógicos, tecnológicos e principalmente, de relacionamentos interpessoais entre a comunidade educativa, ou seja, educadores, estudantes e dirigentes.

Não adianta inserir aparatos tecnológicos dentro da sala de aula, se as relações continuarem baseadas no autoritarismo, na dependência, na prepotência ou na condição do “professor que sabe que ensina ao aluno que não sabe”. Hoje, mais que nunca os estudantes sabem, e muito. Aprendem sem sair de casa. Aprendem sentados à frente de um computador. Lendo notícias sobre atualidades que enriquecem o conteúdo estudado na aula de história, geografia, artes, português, matemática, dentre outras. Aprendem conversando no MSN, no Yahoo Messanger, no ICQ, no Talk... Aprendem escrevendo, comentando e interagindo no Orkut, na Wikipédia, em tantos outros sites baseados na Web 2.0.

14 de jun. de 2008

Dos PCNs à Educomunicação

Dez anos dos Parâmetros Curriculares Nacionais – PCNs – elaborados a partir da nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), de transversalidade de conteúdos e de possibilidade de inserção da comunicação e suas tecnologias dentro da escola para contribuição com a aprendizagem. Será que podemos contabilizar grandes passos na interdisciplinaridade, no construtivismo, na interatividade?

A interdisciplinaridade, amparada nos fundamentos teóricos do construtivismo e interacionismo, vem subsidiar os educadores em seus projetos pedagógicos. Para Piaget o conhecimento é conseqüência das ações e das interações do sujeito com o objeto de conhecimento (construtivismo). Enquanto que para Vygotsky o aprendizado envolve sempre a interação entre os sujeitos e por tal motivo, elegeu a linguagem para mediação dessas interações (interacionismo).

Educomunicação: uma maneira de fazer EAD

Educomunicar no ciberespaço é apenas mais um desafio da educomunicação e de seus agentes, os educomunicadores. O ciberespaço entendido como um conjunto de ambientes digitais e não-digitais cria condições para a interação criando o ciberlugar, como define o educador Cassiano Zeferino de Carvalho Neto em sua obra “Por uma Escola Inteligente”.

Sendo um novo campo de intervenção social, a educomunicação é um conjunto de ações voltadas à criação de ecossistemas comunicativos abertos e criativos em espaços educativos. Esse novo campo é inter-discursivo, inter-disciplinar e mediado por tecnologias da informação.