15 de out. de 2015

Alto Araguaia: terreno fértil para a Educomunicação

Professora Antônia Alves supervisionando um aluno
 (Fonte: Acervo do Projeto)
A professora Antônia Alves, do curso de Jornalismo da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), câmpus de Alto Araguaia, vem desenvolvendo projetos na área de Educomunicação, desde o ingresso na instituição em 2014. Sua atuação é mais focada em pesquisa e extensão, especialmente com alunos do curso e do Ensino Fundamental de escolas da rede municipal e estadual.

Antônia narra que o contato com a Educomunicação ocorreu em 2000, por meio de pesquisas relacionadas à educação e comunicação popular: “Li autores como Paulo Freire, Celestin Freinet e Mario Kaplún. O Freinet trabalhava com a metodologia participativa. Todos os pesquisadores, mesmo com suas peculiaridades, tinham aspectos em comum nesse sentido”.

Durante o mestrado, foi orientada por um dos idealizadores da abordagem no Brasil, o professor Ismar de Oliveira Soares, da Universidade de São Paulo (USP). “Foi nesse momento que compreendi que a Educomunicação é uma vocação para mim”, conta Antônia.

22 de abr. de 2015

Educom, minha história!

História da educomunicação, contata por ela mesma à jornalista Antonia Alves

Parece que foi ontem. Mas meus 16 anos demonstram minha maturidade, apesar da adolescência. Isso mesmo. Em 1999 vim à luz da sociedade latino-americana pelas mãos de um hábil parteiro que soube me identificar nas práticas de agentes da comunicação e educação popular. Ao fazer uso de metodologias participativas, estes agentes incentivavam os atores sociais daqueles processos a produzirem cultura a partir da apropriação criativa que faziam dos recursos midiáticos e tecnológicos. Contaram-me que entre estes agentes destacaram-se um brasileiro muito querido, de nome Paulo Freire e um argentino, que circulou pelos países da América Latina, de nome Mario Kaplun. Quanto a mim, fui batizada com o nome de “Educomunicação”.