Pensando nesses exemplos e fazendo um paralelo com sua fala final nessa entrevista registrada abaixo, vejo que a educomunicação é uma alternativa viável:
"Temos acesso a tantas coisas e tantas línguas que já não sabemos o que queremos. Hoje há tanta informação que é muito difícil saber o que é importante. Mas o problema para mim não é o que vão fazer os meios, mas o que fará o sistema educacional para formar pessoas com capacidade de serem interlocutoras desse entorno; não de um jornal,
uma rádio, uma TV, mas desse entorno de informação em que tudo está mesclado. Há muitas coisas a repensar radicalmente. "
O desafio dos educadores é dar condições para seus alunos se apropriem das tecnologias (do como fazer/utilizar as técnicas e meios) para ressignificar sua vida e daqueles que estão ao seu redor. Exemplos dessa situação são os muitos projetos que estão pipocando pelo Brasil por meio da assessoria do Núcleo de Comunicação e Educação (NCE) da
USP que tem como principal expoente o professor Ismar de Oliveira Soares, coordenador do NCE/USP.
A proposta educomunicativa trabalha por meio de áreas. Uma delas é a mediação tecnológica em que o Ensino a Distância (EAD) se encaixa como demonstra o professor Ismar em artigo do livro "Ensino Online" organizado por Marco Silva.
A mediação tecnológica e educomunicativa cria uma atmosfera de negociação, de comunicação, de argumentação, tornando o fazer pedagógico mais democrático e dando condições aos estudantes de se tornarem co-produtores de sua aprendizagem.
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