7 de jan. de 2010

Apropriar-se da leitura dos livros

O que está por trás da divulgação do crescente número de livros vendidos em Bienais do Livro?
Quem mais vende livro?
Pode-se dizer que os livros vendidos são literatura, cultura?
A literatura autoajuda não é cultura?
Quem ler esses livros pode ser considerado "menor" que os que leem literatura brasileira, portuguesa, internacional, dentre outras?


Tire suas próprias conclusões ao assistir às três partes do programa "Corte Seco" sobre EDITORAS da UEFS entrevistando o romancista e membro da Academia de Letras da Bahia, Aleílton Fonseca.


Algumas questões abordadas na I PARTE:
"Que livros são vendidos?
Que autores?
São obras literárias ou simplesmente best-seller de livros de auto-ajuda?
No Brasil há mais editoras que livrarias pois qualquer pessoa pode registrar uma editora na Biblioteca Nacional. No entanto, as livrarias são em números bem reduzidos. Há mais papelarias que livrarias.
As lojas circulam as novidades do momento e o que vende. Não é uma lógica cultural, de promoção do livro em termos de qualidade literária, mas de quantidade daquilo que o público quer comprar.
No mundo de hoje o mercado editorial é sustentado pelo número dos best-seller, muitas vezes os números são enganosos.
As editoras estão concentradas na Região Sudeste (RJ e SP).

Sustentá-las em grande alcance é difícil, pois o mercado consumidor de livros estão nesses estados..."






Algumas questões abordadas na II PARTE:
"A oferta de bens culturais é muito grande.
A concorrência no mercado fonológico é imensa, antes mesmo do lançamento, já estão no mercado da pirataria.
Como isso afeta o mercado do livro?
Como se dá o processo de inserção de autor novo no mercado?
Do ponto de vista empresarial a pirataria é um problema, questão crucial.
Mas do ponto de vista da cultura, essas formas de divulgação jogam a favor, democratização do consumo de bens culturais, do acesso. às vezes são edições de qualidade que chegam para as camadas populares com preço bastante acessível.
(...) A livraria/editora/autor quer/em ter retorno financeiro do investimento de sua produção que será dado pela venda do livro.
A internet - não necessariamente inibe a compra do livro - por encontrar um autor, texto dele num blog na internet - pode cativar o leitor para buscar a obra completa.
O que precisa encontrar é um equílibro.
(...) É questão de conscientização.







Algumas questões abordadas na III PARTE:
Um "calcanhar de aquiles".
Assim, vê se a circulação do livro do Brasil do Brasil.
(...) As grandes editoras (poucas) que dominam o mercado com tranquilidade pois estão vinculadas a uma política de circulação com distribuídoras pelo País.
Isso nao acontece com as editoras médias e pequenas, que tem dificuldades de fazer circular seus livros.
As editoras universidades - diferente das comerciais - são de interesse cultural científico-didático que pertencem a uma instituição que não têm fins lucrativos em si.
Dessa forma podem suprir essa falha do mercado editorial, editando livros que embora não tenham grande demanda no mercado, são obras que podem agregar grande valor científico à sociedade. (...)


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